Febre amarela - Pacientes em tratamento de câncer não devem receber vacina
O país está em alerta com o crescente número de casos de febre amarela e pela alta mortalidade associada a essa infecção viral que é transmitida por mosquito. Apesar da campanha nacional de imunização realizada pelo Ministério da Saúde, parte da população não pode receber a vacina como gestantes, crianças menores que 4 meses, pacientes alérgicos a ovo, gelatina, eritromicina e pacientes imunodeprimidos – dentre eles pacientes com HIV, transplantados e pacientes oncológicos.
Segundo a oncologista do InORP, Dra. Cristiane Alves Mendes, pacientes que estão em acompanhamento oncológico devem consultar seu médico sobre esta e demais vacinas para que não coloque sua saúde em risco. De acordo com a médica, quando o paciente está em quimioterapia, por exemplo, ele deverá esperar de 3 a 6 meses após a última sessão para receber a vacina. Assim, quando o sistema imunológico estiver recuperado, ele será capaz de responder à vacina de vírus vivo (que é o tratamento em questão) gerando memória de defesa, sem correr o risco de desenvolver a doença.
“E enquanto você não pode ser imunizado, vale a pena medidas preventivas para evitar a picada do mosquito transmissor do vírus da febre amarela, como o uso de repelentes, instalação de telas em janelas e portas e manter distância de qualquer área de risco”, afirmou.
Atenção aos sintomas
Os sintomas relacionados à doença são febre repentina, calafrios, náuseas, dor de cabeça e em casos mais graves pode haver hemorragia em órgãos como rim, fígado e cérebro.
Fonte: InORP
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