top of page

Você sabe quais outros dois mosquitos podem ser infectados por zika?

  • Telas Muller
  • 5 de fev. de 2017
  • 2 min de leitura


Dois estudos de pesquisadores brasileiros apontam que, além do Aedes aegypti, dois outros mosquitos podem ser infectados pelo vírus da zika. Em laboratório, os mosquitos Culex --o pernilongo -- e Aedes albopictus – primo do aegypti que prefere áreas com vegetação — mantiveram o vírus ativo em seu corpo após a ingestão de sangue contaminado.

As experiências não são conclusivas sobre a transmissão do vírus por esses mosquitos -- a captura de animais infectados pelo vírus em campo pode reforçar essa tese. Uma pesquisa da USP com mosquitos recolhidos em São Paulo e em Sergipe analisará quais as espécies que carregam o vírus em áreas em que há infecção, e deve ter resultados até o fim de março.

Apesar de os estudos apontarem para a possibilidade de novos vetores, o Aedes aegypti ainda é considerado o principal responsável pela epidemia de zika no país.

Aedes de área urbana e de vegetação

A pesquisa feita pela Fiocruz do Rio de Janeiro, em parceria com instituições internacionais, indicou que 14 dias após a ingestão de sangue com zika, 10% dos Aedes aegypti e 3,3% dos mosquitos Aedes albopictus tinham partículas virais ativas na saliva.

O albopictus é uma espécie encontrada em áreas com mais vegetação, enquanto o aegypti tem característica urbana.

O estudo, que foi publicado na revista científica PLOS, sugere ainda que ambos os Aedes são menos eficientes na transmissão da zika que na de dengue ou da chikungunya -- sua capacidade de transmissão seria equivalente para zika e febre amarela.

Pernilongos infectados

A pesquisadora Constância Junqueira Ayres, da Fiocruz-Pernambuco, apresentou no Recife os resultados preliminares de uma experiência com pernilongos. Em laboratório, Culex foram infectados com o vírus da zika e mantiveram o vírus ativo em sua na glândula salivar.

"Isso aponta que o Culex é provavelmente um potencial vetor de zika", explica a bióloga. A pesquisa, no entanto, não testou até o momento a transmissão do vírus.

O Culex, uma espécie de hábitos noturnos e muito comum no Brasil, é comprovadamente um vetor para outros vírus, como o que causa a encefalite japonesa e a febre do Nilo Ocidental.

Para o entomologista Luciano Moreira, os dados "ainda são muito preliminares. É cedo para apontar o Culex como vetor".

Fonte: Uol

Comments


Destaque
Ainda não há posts publicados nesse idioma
Assim que novos posts forem publicados, você poderá vê-los aqui.
Posts Recentes
Arquivo
69.png

Rua Pres. Roosevelt, 1352 - Bairro São Miguel, São Leopoldo - RS 93025-640
Contatos:  51 3592-1352      51 98408-1352 WhatsApp

  • Grey Twitter Icon
bottom of page