Agricultores e cooperativas investem em silos para grãos
A produção de grãos do Brasil é uma das maiores do mundo e continua crescendo. Para não faltar espaço para o armazenamento, agricultores e cooperativas de Mato Grosso do Sul estão investindo em silos.
Nos últimos dez anos, graças a essas apostas, a capacidade de armazenamento de grãos cresceu 40%, segundo a Federação de Agricultura e Pecuária do estado.
Com a estrutura própria, o produtor pode escolher o melhor momento para a venda.
Para o agricultor Marcos de Souza, o armazém é motivo de orgulho. Ele produz soja e milho em Sidrolândia, região central de Mato Grosso, e precisava de espaço para guardar os grãos, cultivados em 6 mil hectares.
"As áreas (plantadas) aumentaram. Antes a gente deixava o produto estocado em cooperativas, armazéns particulares e isso tinha um acréscimo (de custo) muito grande. Porque tem quebra técnica, tem despesas de armazém, tem cobrança de taxas...", conta.
Os silos de Marcos, que têm capacidade para guardar 220 mil sacas, custaram R$ 3 milhões.
Para o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Ricardo Ramos Martins, por meio da tecnologia é possível fazer silos com capacidade de armazenamento de até três mil sacos de grãos. O grão seca com ar natural, o que permite que o produtor realize o processo na propriedade mesmo. “Isto gera menos custos e uma qualidade maior na secagem, o que garante maior tempo de conservação”, explica. Confira aqui matérias necessários para confecção do silo.
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