Tela para Filtro Mel
Cresce cada vez mais a preocupação das pessoas com a qualidade dos alimentos que consomem, sejam de origem animal, sejam vegetais. Nesse contexto, o mel também deve satisfazer às exigências do consumido quanto a qualidade possuindo adequado valor nutricional, sabor e aparência característicos, além da garantia da aplicação das boas condições de higiene e sanidade na colheita, extração e beneficiamento.
Todas as etapas que vão desde a produção até o consumo do mel devem ser consideradas de extrema importância para a qualidade final do produto. Dentro desse universo de fatores, grande parte dos problemas está ligada a descuidos com a saúde dos manipulado, falta de higiene no manuseio e ausência de preservação adequada dos alimentos.
Filtração
Deve ser feita no momento em que o mel é recolhido da centrífuga e no momento de deposição do mel nos decantadores.
Esse processo pode ser manual, utilizando-se peneiras, ou automático, com a utilização de bomba e filtros.
Existem diferentes tipos de filtros e diversas malhas de filtragem. Recomendando-se, na primeira filtragem malhas de diâmetros maiores, diminuindo-se o diâmetro da peneira ao longo das etapas de filtração.
Não se recomenda o uso de malhas muito finas que retirem totalmente os grãos de pólen existentes no mel.
Como é feito o mel?
As abelhas têm em suas cabeças glândulas que secretam duas enzimas: invertase e glicose oxidase.
O mel é formado pela reação dessas substâncias com o néctar coletado das flores. A invertase converte a sacarose – tipo de açúcar contido no néctar – em dois outros açúcares: glicose e frutose. A glicose oxidase, por sua vez, transforma uma pequena quantidade de glicose em ácido glicônico, que torna o mel ácido, protegendo-o de bactérias que o fariam fermentar. Agitando as asas para secar a água, presente em grande quantidade no néctar, as abelhas desidratam o mel, matando outros microorganismos.
Fonte: Mundo Estranho Embrapa
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